"Se fosse com o Joe Biden íamos demorar uns quatro anos para chegarmos à vacina", disse Trump, acrescentando que a economia norte-americana é a que está a sofrer menos em todo o mundo.

"Vejam o que está a acontecer na Europa, os franceses a acusarem os italianos e os espanhóis sobre as medidas" contra a covid-19, acrescentou.

Donald Trump falava num comício em Newton, no Estado da Pensilvânia, a três dias das eleições em que concorre a um segundo mandato presidencial contra o candidato democrata Joe Biden.

O Presidente dos Estados Unidos disse ainda que o investimento da administração norte-americana na produção de ventiladores "não tem precedentes" e que os Estados Unidos já não têm problemas com o equipamento que até "já é enviado para África" e para os países da Europa.

Apesar da crise sanitária, Trump disse que em 2021 a "economia vai ser grande" e que Joe Biden só pensa na "covid, covid, covid".

"Se Biden vencer manda toda a gente para casa", disse Truymp frisando que as pessoas não podem estar prisioneiras no seu próprio país.

Trump que chegou de carro a Newtown às 12:30 locais (17:30 em Lisboa) foi aplaudido pelas centenas de pessoas que o aguardavam há três horas numa propriedade privada no condado de Buck.

 Donald Trump acusou diretamente Joe Biden de estar ao serviço de "forças corruptas" e que os eleitores republicanos têm uma oportunidade "única" para pôr o país na ordem elogiando tanto os habitantes do Estado da Pensilvânia como os militares dos Estados Unidos.

"Nós temos as melhores armas do mundo. Na China e na Coreia eles olham para nós e vêm o que nós temos. São armas que usaremos se for preciso", avisou Trump que procura alcançar o segundo mandato na próxima terça-feira.

"Mesmo assim vamos trazer os nossos militares para casa. Estão em países de que muita gente nunca ouviu falar. Conseguimos paz no Médio Oriente", afirmou Trump que explicou como conseguiu vencer os obstáculos no Kosovo

Donald Trump acusou ainda Joe Biden de ter provocado graves estragos na economia da Pensilvânia quando foi vice-Presidente de Barack Obama (2009-2017) com a "ajuda da imprensa".

"Eles não gostam de mim. É muito simples: eu não sou político, vocês sabem que eu fui eleito para lutar por vocês. Desde o primeiro dia que os políticos de Washington me atacam porque não me controlam", frisou.

"Esta é a última oportunidade de combater os políticos corruptos e eles não estão a gostar dos números que estamos a conseguir na Florida, no Ohio e também, penso aqui na Pensilvânia", declarou, sublinhando que há quatro anos, desde que está no poder, os Estados Unidos têm a classe média mais "fantástica da história".

Durante o discurso, o Presidente norte-americano criticou fortemente os meios de comunicação social, contando com vigorosos insultos dos apoiantes presentes.

"Eu não recebo ordens dos ‘media’ e das notícias falsas, aliás são notícias corruptas que protegem os democratas", afirmou Trump que vai realizar hoje mais dois comícios no Estado da Pensilvânia.

"Amanhã vamos fazer cinco (comícios) e na segunda seis e depois vou descansar mas a escolha é vossa, especialmente aqui na Pensilvânia", avançou, alertando o eleitorado de que o "futuro" dos norte-americanos está em jogo.

A Pensilvânia elege 20 Grandes Eleitores e não é possível prever os resultados finais no Estado que está a ser muito disputado na reta final da campanha eleitoral.

O comício de Trump prolongou-se por mais de uma hora, ao ar livre, apesar do frio que se faz sentir na região situada nos arredores de Filadélfia.