O Superior Tribunal Eleitoral informou em comunicado que até às 11h50 (hora de Brasília) 1.956 urnas foram substituídas em todo o país.
Este número é reduzido (0,38%) se consideradas as 454 mil urnas espalhadas pelo Brasil nesta segunda volta das eleições.
São Paulo, o maior colégio eleitoral do país, foi onde se registou o maior número de substituições: 339.
No total, foram detidas 35 pessoas "para garantir a ordem nos locais de votação", escreve o TSE. Outras 46 ocorrências foram registadas, mas sem lugar a detenções.
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Na segunda volta das presidenciais brasileiras, disputam o Palácio do Planalto Jair Bolsonaro (extrema-direita) e Fernando Haddad, candidato do Partido dos Trabalhadores (PT/esquerda). Ambos já exerceram o seu direito de voto, o primeiro no Rio de Janeiro e o segundo em São Paulo.
Além da corrida presidencial, milhares de eleitores brasileiros vão escolher hoje 14 governadores.
Haverá segunda volta nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minais Gerais, Rio Grande do Sul, Rondónia, Roraima, Sergipe, Amazonas, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Pará, Rio Grande do Norte, Santa Catarina e Sergipe.
As assembleias de voto abriram pelas 08:00 locais e têm o encerramento previsto para as 17:00 de cada fuso horário. As últimas urnas eletrónicas a fechar serão no estado do Acre, 22:00 em Lisboa, junto à fronteira com o Peru.
O sistema de voto brasileiro é feito através de urnas eletrónicas e, caso enfrentem um problema técnico, serão trocadas por outra do mesmo tipo ou pelo sistema tradicional de voto de boletim em urna.
Esta é já considerada uma das eleições mais atípicas das últimas décadas, tendo sido marcada por várias polémicas e por uma forte polarização política entre a extrema-direita e a esquerda.
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