1. Um lembrete do tamanho do oceano para a emergência climática

Se o enfraquecimento da Corrente do Golfo (responsável por aquecer uma porção da Europa ocidental – Noruega, Irlanda, Grã-Bretanha – e evitar, dessa maneira, o congelamento de determinadas áreas) não é prova suficiente de que estamos perante uma emergência climática, que tal o facto de estarmos a caminho de um aumento do nível do mar em 21 metros?

Planeta A

Uma volta ao mundo centrada nos temas que marcam.

Todas as semanas, selecionamos os principais trabalhos associados à rede Covering Climate Now, que o SAPO24 integra desde 2019, e que une centenas de órgãos de comunicação social comprometidos em trazer mais e melhor jornalismo sobre aquele que se configura como um tema determinante não apenas no presente, mas para o futuro de todos nós: as alterações climáticas ou, colocando de outra forma, a emergência climática.

Da última vez que havia tanto dióxido de carbono na atmosfera, há cerca de 2,9 milhões de anos, os oceanos estavam 21 metros mais altos: o suficiente para submergir praticamente todas as grandes cidades costeiras do planeta.

“A única solução para o aquecimento global é reduzir a quantidade de dióxido de carbono na atmosfera. Isso só pode ser feito através de uma combinação de duas coisas: parar de queimar combustíveis fósseis (...) e remover a maior parte do dióxido de carbono extra que colocamos [na atmosfera]”, diz o professor Harold R. Wanless, da Universidade de Miami.

Para ler na íntegra em The Invading Sea

Record postcard call for climate change

2. Promessas climáticas para 2030 colocam o mundo longe da meta de 1,5° C, alerta a ONU

A secretária executiva da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima (UNFCCC), Patricia Espinosa, diz que os planos para reduzir as emissões de carbono apresentados à ONU até agora, por mais de 75 países, não são “tão ambiciosos quanto deveriam ser” para que se limite o aumento da temperatura global até 1,5º C. 

Um relatório da ONU que se refere aos planos de ação climática de cerca de 40% dos países no Acordo de Paris de 2015, responsáveis por 30% das emissões para o aquecimento do planeta, concluiu que a redução total seria apenas de 0,5% até 2030.

Para que se consiga limitar o aumento da temperatura global a 1,5º C é preciso que essa redução seja de 45%.

Para ler na íntegra em Reuters 

Sai Sena Solar Park handover of the new green energy venture
créditos: Lusa

3. A produção de energias renováveis ficou à frente do carvão nos EUA 

É um novo marco para as energias limpas. Em 2020 as fontes de energia renováveis nos Estados Unidos geraram mais eletricidade do que o carvão pela primeira vez. 

Os baixos custos da energia eólica e solar ajudaram as energias renováveis a passar o carvão na geração de eletricidade, mas o gás continua a ser líder no mercado americano, de acordo com os números de 2020 divulgados esta semana pela  Energy Information Administration.

Para ler na íntegra em Inside Climate News

Fracking
créditos: Wikimedia Commons

4. O impacto que tem na saúde viver ao pé de zonas de fraturamento hidráulico

Nos últimos doze anos, o fraturamento hidráulico alterou radicalmente as paisagens rurais da Pensilvânia. Numa série de quatro partes chamada “Fractured”, baseada num estudo científico de dois anos, o Environmental Health News investiga os impactos humanos da polémica técnica de extração. 

Nas investigações descobriram famílias aterrorizadas a viver em condições tóxicas: ar e água potável cronicamente sujos, com algumas concentrações químicas de até 91 vezes a média dos Estados Unidos.

Para ler na íntegra em Environmental Health News

Chuvas de inverno deixam Algarve com água para dois anos
créditos: 24

Por cá: Chuvas de inverno deixam Algarve com água para dois anos

As reservas de água para abastecimento público no Algarve registaram um "aumento significativo" devido à chuva dos últimos meses e permitem garantir o consumo na região por, pelo menos, dois anos, disse à Lusa fonte da Águas do Algarve.

Em fevereiro, a barragem de Odelouca estava “com um volume útil, que é aquele que se consegue captar, a 63%”, enquanto “no mesmo período do ano passado estava com 40%”, exemplificou a porta-voz da empresa responsável pelo sistema intermunicipal de abastecimento de água em alta da região.

“Depois temos [a barragem de] Odeleite, que neste momento está com um volume útil de 60% e, no passado, no mesmo período, estava a 27%”, ilustrou, acrescentando que, “no Beliche, a barragem que está a jusante de Odeleite, no ano passado estava com 24% e este ano está já com 52%”.

Para ler na íntegra em SAPO24

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