O governante belga indicou também que 117 jihadistas belgas que estavam na Síria já regressaram à Bélgica e que metade está na prisão, enquanto os restantes são “objeto de vigilância”.
Estas informações foram dadas por Jam Jambon durante uma entrevista concedida à televisão pública francófona belga RTBF, tendo o ministro revelado que os jihadistas belgas que ainda se encontram em território sírio ou vão permanecer em Raqa (cidade no centro-norte da Síria) ou vão passar para a cidade iraquiana de Mossul para ajudar o grupo terrorista Estado Islâmico (EI).
Há ainda a possibilidade de o EI decidir enviá-los para o seu país de origem, a Bélgica, segundo o ministro, que é citado pela agência de notícias espanhola (EFE).
Mas não são só cidadãos belgas que se juntaram ao EI na Síria e no Iraque, realçou Jambon, mas sim “entre 3.000 e 5.000 europeus”.
O governante assegurou que os serviços de inteligência belgas “seguem de perto” o assunto, vincando que caso se confirme uma onda de regresso à Europa de radicais islâmicos, a Bélgica “deve estar preparada”:
Jam Jambon disse ainda que, na sua opinião, a Bélgica é hoje mais segura do que antes dos atentados de Paris de há um ano, graças às trinta medidas adotadas pelo Governo e que já foram praticamente todas postas em marcha.
“Há muito mais cultura de segurança do que antes, em particular, por parte da população, que tem seguido as diretrizes dos serviços de segurança”, assinalou.
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