O exercício é dirigido a partir do “NATO Cyber Range”, em Tartu, na Estónia, e visa o treino das equipas de ciberdefesa dos países aliados e parceiros, “na prevenção e reação a ataques cibernéticos contra sistemas nacionais e NATO”, anunciou hoje o Estado-Maior General das Forças Armadas.

Designado “Cyber Coalition”, o exercício reúne este ano cerca de 700 participantes de 28 países membros da NATO, União Europeia e parceiros.

As Forças Armadas portuguesas participam através do Centro de Ciberdefesa do Estado-Maior-General das Forças Armadas, com uma equipa conjunta dos três ramos, um elemento do Centro de Dados do Ministério da Defesa e outro do Centro Nacional de Cibersegurança, num total de 31 pessoas.

O “Cyber Coalition” é o principal exercício NATO de `ciberdefesa´ e realiza-se desde 2008, contando com a participação das Forças Armadas portuguesas desde 2011 e, diretamente do Centro de Ciberdefesa do Estado-Maior-General das Forças Armadas, desde 2015.

O reforço da capacidade de `ciberdefesa´ é uma das prioridades assumidas pelo Governo, que atribuiu, no âmbito da revisão da Lei de Programação Militar, um montante de 46 milhões de euros para investimento nesta área entre 2019 e 2030.