Segundo um relatório hoje divulgado, a União Europeia (UE) aumentou, em 2017, o financiamento do programa em 13% face ao ano anterior, passando para 2,6 mil milhões de euros.

Em Portugal, os 410 programas de mobilidade em que participaram 20.854 pessoas mobilizaram 36,78 milhões de euros, num total de 84.700 organizações e 22.400 projetos e 797 mil pessoas.

Em 2017, o programa Erasmus+ concedeu apoio a mais de 750 mil pessoas, para poderem estudar, receber formação ou fazer voluntariado no estrangeiro, o que representa um aumento de 10% em relação a 2016.

Além disso, financiou a cooperação entre os estabelecimentos de ensino, as organizações de juventude e as empresas, tendo investido, neste setor, 12,2 milhões de euros em Portugal, financiando 65 projetos que envolveram 384 organizações.

Portugal enviou, no ano escolar 2016/2017, 9.132 estudantes para estudar no estrangeiro e 2.354 pessoal docente/educativo, tendo recebido, respetivamente, 14.306 e 3.825.

A Universidade do Porto foi a de onde partiram mais alunos em Erasmus, seguindo-se a de Lisboa e a de Coimbra, com a Espanha, a Itália e a Polónia a encabeçarem os destinos mais escolhidos.

A França, a Alemanha e a Espanha foram os três países que mais pessoas enviaram no regime de mobilidade e a Espanha, a Alemanha e o Reino Unido os três destinos mais populares.

A cobertura geográfica do programa passou de 11 países em 1987 para 33 atualmente (os 28 Estados-Membros da UE, assim como a Turquia, a antiga República jugoslava da Macedónia, a Noruega, a Islândia e o Listenstaine).

O programa está também aberto a países parceiros em todo o mundo.