O Observatório Sírio para os Direitos Humanos indicou que as vítimas eram quatro civis, incluindo dois professores, e quatro efetivos das forças governamentais capturados pelos radicais durante confrontos recentes em Palmira, cujo controlo foi recuperado pelo Estado Islâmico a 11 de dezembro.

Também há quatro membros de fações rebeldes, que tinham sido feitos prisioneiros pelos radicais durante os combates na região de Al Qalamun, a norte de Damasco.

A ONG afirmou que os quatro civis foram decapitados na quarta-feira na praça do Museu de Palmira, enquanto os restantes foram mortos a tiro pelos extremistas na antiga base das tropas russas, que apoiam o Exército sírio, e no teatro romano.

O Observatório indicou que em todos os casos os radicais separaram as cabeças dos cadáveres.

O grupo de ativistas Comissão geral da revolução síria em Palmira confirmou estas informações na sua conta de Twitter e precisou que quatro pessoas foram mortas em frente do museu, outras quatro na antiga base russa, e as restantes no teatro romano.

O Estado Islâmico reconquistou Palmira após lançar uma ofensiva a 08 de dezembro contra posições das forças armadas sírias no leste da província de Homs, na fronteira com o Iraque.

A primeira vez que os radicais tomaram o controlo da cidade foi a 20 de maio de 2015, mas foram expulsos dez meses depois pelos soldados sírios, apoiados pela aviação russa.

Durante esse primeiro período do Estado Islâmica em Palmira, o grupo radical levou a cabo execuções extrajudiciais no teatro romano, como ocorreu em julho, quando 25 soldados sírios foram mortos a tiro por menores de idade recrutados pelos extremistas.

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