“Dissemos à China que mais cooperação e mais transparência são os passos mais importantes a dar para uma resposta eficaz”, disse Alex Azar, durante uma conferência de imprensa em Washington.

O responsável pelo departamento de Saúde norte-americano acrescentou que Pequim ainda não aceitou a chegada de equipas de especialistas dos EUA à China, ignorando um pedido que fora feito pela primeira vez no dia 06 de janeiro.

“Reiterei essa proposta quando falei com o ministro da Saúde chinês, na segunda-feira, repetindo um apelo lançado pela Organização Mundial de Saúde em Pequim”, afirmou Azar.

Há quatro dias, o Presidente dos Estados Unidos da América, Donald Trump, tinha elogiado a “transparência da China” a lidar com o caso do coronavírus, usando a sua conta pessoal da rede social Twitter, garantindo que estava em “estreita comunicação” com as autoridades de Pequim.

A China elevou para 106 mortos e mais de 4.000 infetados o balanço do novo coronavírus detetado no final do ano em Wuhan, capital da província de Hubei (centro).

As autoridades de Pequim confirmaram a primeira morte na capital chinesa de uma pessoa infetada pelo novo coronavírus (2019-nCoV), um homem de 50 anos que esteve na cidade de Wuhan, em 08 de janeiro.

Um primeiro caso confirmado de contaminação com este vírus foi registado na Alemanha esta segunda-feira, o segundo país afetado da Europa, depois de França.

Além do território continental da China, também foram reportados casos de infeção em Macau, Hong Kong, Taiwan, Tailândia, Japão, Coreia do Sul, Estados Unidos, Singapura, Vietname, Nepal, Malásia, França, Alemanha, Austrália e Canadá.

As autoridades chinesas admitiram que a capacidade de propagação do vírus se reforçou.

As pessoas infetadas podem transmitir a doença durante o período de incubação, que demora entre um dia e duas semanas, sem que o vírus seja detetado.