Segundo o projeto apresentado esta manhã pela IP, a intervenção irá ocorrer entre o troço das localidades de Vila Nova da Rainha e do Espadanal (Azambuja), numa extensão de cerca de 680 metros, sendo o investimento previsto de 850 mil euros.

A intervenção, sem calendarização ainda definida, prevê “transformar os atuais entroncamentos em rotundas com dimensões confortáveis por forma a garantir a fluidez de tráfego”.

Prevê-se, ainda, a proibição de viragens à esquerda, “obrigando” os automobilistas a utilizarem as futuras rotundas para realizarem a inversão de marcha e a respetiva manobra.

Em declarações à agência Lusa, o presidente da Câmara Municipal de Azambuja (distrito de Lisboa), Luís de Sousa (PS), congratulou-se com a realização desta intervenção, sublinhando que “serão essenciais para reduzir o número de acidentes e de mortes na EN3”.

“Não iremos resolver o problema a 100%, mas pelo menos a 90%, o que já será muito bom. Irá evitar os acidentes e as mortes que se têm registado até aos dias de hoje”, apontou o autarca.

Luís de Sousa referiu que a Câmara de Azambuja irá comparticipar 50% do valor das obras na EN3.

A elevada sinistralidade que se regista nesta via tem vindo a ser criticada tanto por autarcas como por movimentos de cidadãos, como é exemplo a “Plataforma EN3”.

Segundo dados do movimento cívico “Plataforma EN3”, 38 pessoas perderam a vida nesta via no espaço de 18 anos.

A IP estima que o projeto de execução desta intervenção esteja concluído no segundo trimestre deste ano, seguindo-se o lançamento do concurso público.