“Houve conversações, mas essas conversações não conduziram a uma solução. Não posso dizer que temos um caminho claro para trazer o Evan para casa”, afirmou numa conferência de imprensa o conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, ressalvando que não queria dar “falsas esperanças” sobre a situação do jornalista do diário The Wall Street Journal.
Na terça-feira, o Kremlin admitiu “certos contactos” sobre a matéria, sugerindo que estava aberto a uma possível troca de prisioneiros que poderia envolver Evan Gershkovich.
Sullivan acrescentou que os Estados Unidos “continuam em contacto com as autoridades russas” visando a libertação também de Paul Whelan, um ex-militar da Marinha detido na Rússia em 2018 e condenado a 16 anos de prisão por “atividades de espionagem”.
“Deixámos claro há meses, inclusive antes de o Evan ser detido, que estamos dispostos a fazer coisas difíceis para trazer os nossos cidadãos para casa”, sublinhou o conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca.
Evan Gershkovich, 32 anos, foi detido em finais de março na cidade de Yekaterimburgo, tendo sido acusado formalmente de espionagem em 07 de abril.
Segundo os serviços de segurança russos, o jornalista “estava a recolher em nome dos EUA informações secretas sobre as atividades de uma das empresas do complexo militar-industrial russo”.
As autoridades norte-americanas e o The Wall Street Journal negaram as acusações russas e exigiram a libertação de Evan Gershkovich.
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