Os bombardeiros estratégicos de longo alcance descolaram da base aérea de Anderson, na ilha de Guam, e levaram a cabo simulações de ataques de precisão no território sul-coreano, informou um porta-voz da força aérea do país asiático à agência local Yonhap.
As manobras são uma “resposta firme à série de lançamentos de mísseis balísticos por parte da Coreia do Norte”, segundo a mesma fonte.
Os B-1B Lancers sobrevoaram o Mar do Japão, aproximaram-se da fronteira que delimita as duas Coreias e posteriormente juntaram-se aos caças sul-coreanos F-15K e F-16 na província de Gangwon (leste) para ensaiar com fogo real ataques a instalações chave norte-coreanas, segundo o porta-voz.
A Coreia do Norte lançou na terça-feira o seu primeiro míssil balístico intercontinental (ICBM). Designado “Hwasong-14″, o míssil alcançou uma altitude máxima de 2.802 quilómetros e percorreu 933 quilómetros em 39 minutos.
Na quarta-feira, a Coreia do Sul e os Estados Unidos realizaram ensaios conjuntos com mísseis balísticos, em resposta ao lançamento pelo regime norte-coreano.
Os dois aliados realizaram múltiplos lançamentos de mísseis em direção ao Mar do Japão, incluindo o modelo balístico sul-coreano “Hyunmoo-21″ e o norte-americano “ATACMS”.
Na quinta-feira, o Presidente norte-americano, Donald Trump, avisou a Coreia do Norte de que estava a considerar “algumas coisas bem severas” em resposta ao lançamento de um míssil com capacidade de atingir os Estados Unidos.
Os Estados Unidos têm vindo a considerar um conjunto de novas sanções, medidas económicas e outras, em resposta ao teste na passada terça-feira do míssil intercontinental pela Coreia do Norte — avanço tecnológico que Washington considera como um aumento significativo da ameaça por parte de Pyongyang.
Os norte-americanos mantêm, desde a Guerra da Coreia (1950-53), uma aliança militar com a Coreia do Sul, em que se comprometem a defender o seu aliado num hipotético conflito com o Norte.
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