Nas palavras do Ministério da Defesa dos Estados Unidos da América, esta medida destina-se a “garantir a segurança e a saúde dos militares destacados na região e a proteger os interesses nacionais” norte-americanos, enquanto se garantiu, ao mesmo tempo, que “os EUA não procuram entrar em guerra com o Irão”.

Em comunicado, Shanahan afirmou que “os recentes ataques iranianos validam informações viáveis e credíveis recebidas sobre o comportamento hostil das forças iranianas e dos grupos que apoiam, o que representa uma ameaça para os cidadãos e os interesses norte-americanos no conjunto da região”.

Em resposta a um pedido do Comando Central dos EUA (Centcom, na sigla em inglês), que pediu reforços, de acordo com o chefe de Estado-Maior e após consultas com a Casa Branca, Shanahan informou que autorizou “o envio de mil tropas suplementares com fins defensivos para responder a ameaças aéreas, navais e terrestres no Médio Oriente”, sem detalhar a repartição do efetivo.

O Pentágono já tinha enviado em meados de maio para o Golfo um navio de guerra, com veículos, designadamente anfíbios, e uma bateria de mísseis Patriot, acrescentando-se à deslocação para a região de um porta-aviões, perante a ameaça de ataques “iminentes” que os EUA atribuíam aos Irão.

No final de maio, os EUA já tinham anunciado a transferência para o Médio Oriente de 1.500 soldados suplementares, invocando “ameaças persistentes” contra as suas forças provenientes “do mais alto nível” do Governo iraniano. Aparelhos de reconhecimento e vigilância e um esquadrão de 12 aviões de combate reforçaram o dispositivo.

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