“Estamos muito preocupados com o pico de violência no leste da Ucrânia”, afirmou Jeff Davis, porta-voz do Pentágono, descartando, porém, “um movimento de grande escala” das forças russas na zona fronteiriça. “Posso dizer-lhes que não vimos qualquer tipo de movimento de grande escala das forças russas que sugira que isto é parte de algo maior”, assegurou.
Jeff Davis reiterou o compromisso dos Estados Unidos com os acordos de paz de Minsk, ao mesmo tempo que assiste Kiev em matéria de segurança.
Os Estados Unidos destinaram 335 milhões de dólares em segurança para a Ucrânia e têm 350 soldados a dirigir, a par com outros aliados, um programa de treino das forças locais.
“No entanto, continuamos a crer que não há solução militar para a crise e que os acordos de Minsk são a única maneira de resolver o conflito pacificamente”, frisou.
O exército ucraniano e as milícias rebeldes protagonizaram na semana passada na região de Donetsk violentos confrontos, com a Ucrânia e a Rússia a acusarem-se mutuamente de reinício da violência.
Os rebeldes deram conta da morte de 18 dos seus combatentes, enquanto o exército informou da morte de 12 soldados.
Os combates, os mais violentos desde o cessar-fogo acordado em dezembro, foram também os primeiros desde a tomada de posse do novo Presidente norte-americano, Donald Trump, que defende uma aproximação à Rússia, acusada por Kiev e pela União Europeia (UE) de apoiar militarmente os separatistas.
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