“Reduzir a representatividade política e social de uma candidatura ao facto de ter obtido representação nas últimas eleições é restringir a democracia e promover a desigualdade, sobretudo no caso de um partido novo, que nunca concorreu a eleições, disposto a debater a Europa e que por esse critério não o poderá fazer”, critica, em comunicado, o presidente do partido.

Pedro Santana Lopes defende que “os partidos tradicionais têm de começar a debater com os novos partidos ideias e programas, também para defesa da democracia”.

“A seguir o critério atual, e por absurdo, nas próximas eleições presidenciais o Presidente da República poderá ficar a debater consigo próprio”, acrescenta.

Na queixa entregue hoje, “o partido lembra que as campanhas eleitorais se regem pelo princípio da igualdade de oportunidades e de tratamento, e que cabe a esta Comissão assegurar que isso aconteça”.