Primeiro num almoço em Marco de Canaveses, distrito do Porto, quando pediu um “fortíssimo cartão vermelho”, e depois, 110 quilómetros mais a sul, em Aveiro, Assunção Cristas explicou por que o fez, responsabilizando Costa que “nacionalizou” a campanha para as eleições europeias do próximo domingo.

Foi o líder do PS e primeiro-ministro que “disse a todo o país que estas eleições eram uma primeira volta das legislativas”, afirmou, e “se António Costa pede um voto “de confiança” nestas eleições, então o CDS pede “uma censura a António Costa”.

A quatro meses das legislativas, Assunção Cristas afirmou que “é preciso mostrar que há uma alternativa às esquerdas encostadas, a António Costa”.

Em Aveiro, a comitiva centrista fez um passeio de barco moliceiro e passeou, com bandeiras, bombos e cânticos junto à ria, onde, em dia de descanso, estavam centenas de pessoas.

O distrito de Aveiro ganhou relevância para o CDS, quando o então líder, Paulo Portas, concorreu por este círculo. Em 2015, quando concorreu em coligação com o PSD, os centristas dois deputados por este círculo.