O responsável falava durante as Conferências do Estoril, que decorrem até 29 de maio na Nova School of Business and Economics, onde disse que “muitos temiam que os anti-europeus ganhassem”, o que não aconteceu.
“É verdade que os partidos populistas cresceram, mas menos do que esperado”, disse no final aos jornalistas.
Para Moscovici, nas eleições de domingo, “as pessoas expressaram a sua ligação à Europa, mas sobretudo o desejo de ter uma Europa diferente e por isso alguns partidos perderam e outros, como os verdes, ganharam”.
“Agora compete aos líderes construírem uma nova plataforma, um novo programa e um novo mandato para a nova comissão, que reflita as grandes prioridades das pessoas”, disse, sublinhando estar convencido que de os cidadãos europeus estão hoje mais ligados à União Europeia.
Durante a sua intervenção, o comissário europeu fez elogios ao primeiro-ministro português, António Costa, e ao ministro das Finanças, Mário Centeno, que considera “bons amigos”, embora sublinhe a importância dos resultados: “Não olho para quem está no Governo, mas sim para o que o Governo está a fazer”.
Portugal tem-se destacado pelos progressos dos últimos anos, disse.
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