“Quanto às sondagens, é dar-lhes uma importância muito muito relativa. O PSD já teve boas sondagens e depois maus resultados e já teve bem melhores resultados do que sondagens”, disse Paulo Rangel, à entrada para um jantar com militantes na Guarda.
Uma sondagem realizada pelo Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa (ICS) e pelo ISCTE para o Expresso e para a SIC dá 36% para o PS e 28% para o PSD. O BE, a CDU e o CDS-PP surgem quase empatados nas intenções de voto. Os bloquistas com 9%, comunistas e centristas com 8%.
Questionado pelos jornalistas, Paulo Rangel declarou-se “francamente otimista”, acrescentando em seguida que “quanto ao otimismo, é como com as sondagens, há que relativizá-lo”.
Ao fim de cinco dias de campanha oficial, Paulo Rangel fez um “balanço muito positivo” destacando uma “dinâmica muito construtiva” com os “militantes muito motivados” e recusou que haja necessidade de “mudança” na campanha.
Em termos de distribuição dos resultados da sondagem por lugares no Parlamento Europeu, o PS poderia chegar aos oito ou nove lugares (disputando mais um do que tem hoje); o PSD entre seis e sete (também disputando mais um do que conseguiu em 2014), o BE conseguiria dois lugares (mais um também), enquanto o CDS-PP estaria entre o lugar que hoje tem e os dois (que representariam um regresso ao mandato anterior).
A CDU poderia ficar com um ou dois eurodeputados apenas, face aos três que tem neste momento. A sondagem foi realizada entre os dias 22 de abril e 3 de maio e os dias 07 e 12 de maio. No total foram contactadas 5.216 pessoas, tendo respondido 1.605.
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