A posição do CDS foi hoje expressa pela deputada Isabel Galriça Neto, no parlamento, três dias depois de ter sido divulgado o parecer do CNECV que é contrário ao projeto do partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN).

Galriça Neto alertou para os riscos de “legislar de forma precipitada e não refletida”, num momento em que a Assembleia da República tem pendentes projetos sobre morte medicamente assistida, do PAN e do Bloco de Esquerda, e são esperados mais, um do PEV e outro do PS.

Uma “lei destas, aparentemente vestida de muita liberdade e muita autonomia, pode trazer resultados desastrosos”, afirmou, em declarações aos jornalistas.

E lembrou que “em países onde leis como esta são aplicadas”, como acontece com a Holanda, registaram-se, em 2017, “6.500 eutanásias, crescendo na população de dementes e com doença mental”, fazendo com que seja praticada “uma eutanásia a cada uma hora e vinte minutos”.

Para a deputada do CDS, é preciso “voltar a chamar a atenção da necessidade de resolver os problemas das pessoas que estão em sofrimento em fim de vida, ajudando-os, mas não eliminando a sua vida”.