Segundo a FAP, os 34 migrantes foram todos resgatados "com sucesso" e encaminhados para terra em duas embarcações espanholas, a “Guardamar Polimnia" e a "Salvador Alcor".
Em comunicado, a FAP adianta que a embarcação foi detetada pela tripulação de uma aeronave C-295 da Força Aérea Portuguesa, ao serviço da agência europeia de controlo de fronteiras, Frontex.
A embarcação "sem razão aparente explodiu, tendo os seus tripulantes ficado à deriva no mar", descreve a FAP.
Após a explosão, a tripulação do C-295 "assumiu o comando das operações de resgate no local, tendo lançado um bote salva-vidas e coordenado, com conjunto com o Centro de Busca e Salvamento de Almeria, Espanha, o encaminhamento de vários meios de socorro", que incluíram um pesqueiro e um helicóptero de salvamento, é referido.
Segundo a FAP, o "kit" de salvamento lançado pela aeronave C-295, da Esquadra 502, "permitiu salvar grande parte dos migrantes" que, antes da chegada do helicóptero e dos meios marítimos, apenas contavam com o bote salva-vidas.
O destacamento português opera a partir da Base Aérea de Málaga, em Espanha, onde estará até ao final do mês de junho. Neste destacamento, a Esquadra 502 - "Elefantes" - está a monitorizar situações de narcotráfico, de imigração ilegal e de poluição marítima pretendendo promover a estabilidade e a segurança em todo o Mar Mediterrâneo.
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