Num documento interno dirigido aos funcionários, depois de o New York Times ter referido que a Google tinha abafado alguns casos, Sundar Pichai explicou que entre os empregados despedidos estão 13 altos funcionários.
O diretor-geral garantiu que nenhum dos funcionários recebeu qualquer indemnização, apesar de o jornal New York Times informar que a Google ignorou vários casos de assédio de altos funcionários, entre eles Andy Rubin, criador do sistema Android.
De acordo com o jornal, Rubin foi forçado pela administração a deixar a Google em 2014 devido a uma acusação de assédio sexual, mas recebeu cerca 90 milhões de dólares de indemnização.
“Nos últimos anos, fizemos muitas mudanças, incluindo a adoção de uma linha dura em relação a comportamentos inadequados de pessoas em posições de autoridade”, assegurou Sundar Pichai, garantindo que a Google investigará qualquer reclamação de um funcionário e tomará as medidas que considerar adequadas.
Um porta-voz de Andy Rubin disse que este deixou a Google de forma voluntária e que “nunca se comportou de maneira inadequada”, assinalando que qualquer relacionamento que possa ter ocorrido foi “consentido”.
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