“Se levar em conta essas subsidiárias, é possível chegar a um número próximo de 100. Falamos não só de privatizações, mas também de liquidação de empresas que hoje não fazem tanto sentido”, disse o ministro em entrevista à rádio CBN.
“Esses encerramentos de empresas públicas ajudarão a aliviar o orçamento, para que os fundos sejam investidos em outras prioridades”, acrescentou Gomes de Freitas.
O programa económico de Jair Bolsonaro planeia acelerar e intensificar o plano de privatização iniciado pelo ex-Presidente de centro-direita Michel Temer.
Durante a campanha, Bolsonaro disse que das 138 empresas estatais que dependem do governo federal, “100 delas poderiam ser privatizadas”.
A meta do novo Governo é reduzir a profunda dívida do Brasil em cerca de 20%, principalmente através de privatizações.
O Brasil é um dos países do mundo com maior número de empresas estatais, incluindo a gigante Petrobras, a Eletrobras e a Caixa Económica Federal, empresas essas que também possuem inúmeras subsidiárias.
Tendo também em conta as empresas que dependem dos estados ou municípios brasileiros, o número total sobe para 418, segundo um estudo recente realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).
No entanto, o programa de Jair Bolsonaro não pretende privatizar as principais atividades da petrolífera Petrobras e de outras empresas públicas consideradas estratégicas, mas sim a venda de determinados ativos.
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