Trump anunciou os ataques a 15 de março, mas o editor-chefe da revista The Atlantic, Jeffrey Goldberg, afirmou que recebeu um aviso sobre o plano horas antes, através de um grupo no Signal.

"A sequência de mensagens que foi relatada parece ser autêntica e estamos a analisar como um número foi adicionado inadvertidamente à conversa", indicou o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, Brian Hughes.

A Casa Branca afirmou que Trump ainda "tem a máxima confiança na sua equipa de segurança nacional", após o presidente declarar não estar ciente dessa aparente falha.

"Não sei de nada sobre isso. Estou a ouvir pela primeira vez", respondeu o presidente aos jornalistas. Em todo caso, "o ataque foi muito eficaz", acrescentou.

Esta falhar poderia ter sido muito prejudicial se Goldberg tivesse publicado detalhes do plano com antecedência, mas não o fez, nem mesmo após o ataque.

Goldberg escreveu, no entanto, que Hegseth, da equipa de Trump, enviou ao grupo informações sobre os ataques, incluindo "alvos, armas que os Estados Unidos usariam e a sequência do ataque".

"De acordo com o extenso texto de Hegseth, as primeiras detonações no Iémen seriam sentidas duas horas depois, às 13h45, horário do leste" dos Estados Unidos, detalhou Goldberg, um cronograma que depois foi cumprido no terreno.

Goldberg disse que o adicionaram ao grupo dois dias antes e que recebeu mensagens de outros altos funcionários do governo designando representantes que trabalhariam no assunto.

*Com AFP