Segundo o The Guadian, Linda de Sousa Abreu foi condenada a 15 meses de prisão. Os atos da guarda prisional foram investigados depois de as autoridades terem tido conhecimento de um vídeo filmado no interior da prisão HMP Wandsworth.

As imagens em causa foram gravadas por um recluso que faz declarações de encorajamento. "É assim que vivemos em Wandsworth, mano".

Em tribunal, o juiz Edmunds expôs o caso. "A 25 de junho de 2024, estava de serviço, fardada, quando se dirigiu a uma cela com um prisioneiro. Tirou o seu rádio da prisão e pô-lo de lado. O seu conjunto de chaves estava em risco de ser levado".

"Um segundo recluso estava presente e tinha uma câmara fotográfica, sem dúvida de um telemóvel que devia ser não autorizado. Parece também que estava a fumar cannabis. Em vez de contestar a posse de um telemóvel ou de cannabis, consentiu que ele gravasse o que estava a acontecer", frisou.

"A gravação dura cerca de quatro minutos e meio, durante os quais fez sexo oral ao prisioneiro, depois relações sexuais vaginais em várias posições, antes de concluir com mais sexo oral", descreveu o juiz.

De acordo com a acusação, Linda de Sousa Abreu, "deliberadamente e sem desculpa ou justificação razoável, cometeu um ato sexual com um prisioneiro numa cela da prisão", o que equivale a um abuso da confiança do titular do cargo.

O jornal brasileiro O Globo refere que a acusada, de 31 anos, é uma "jovem mãe" e "uma pessoa de bom caráter", segundo declarações da sua advogada, Gayathri Yogarajah.

Linda de Sousa Abreu, que foi detida no aeroporto de Heathrow quando ia embarcar para Madrid, deve ir novamente a tribunal a 29 de julho para uma nova audiência. O jornal brasileiro frisa ainda que a detida tem passaporte português.