Na madrugada de hoje, durante um discurso à nação, o Presidente da Federação Russa disse que perante “a ameaça” que representa o “regime nazi de Kyiv”, apoiado financeira e militarmente pelo Ocidente, Moscovo vai recorrer a “todos os meios ao seu dispor para proteger” o país, numa alusão ao armamento nuclear.

“Isto não é um 'bluff'”, avisou.

Questionado pelos jornalistas sobre se Vladimir Putin estava a “fazer 'bluff'”, Marcelo Rebelo de Sousa respondeu que “já não é a primeira vez” que o Presidente russo faz estas ameaças.

“Há momentos em que [Putin] sobe o tom vocal, o tom verbal, mas essa subida deve ser encarada com serenidade, é uma oportunidade, a Assembleia-Geral [das Nações Unidas] está reunida, uma forma é dizê-lo lá na Assembleia-Geral, outra é dizê-lo à distância”, completou.

Sem se querer pronunciar mais sobre as declarações do Presidente da Rússia, que também anunciou a mobilização parcial da população em torno do conflito que começou a 24 de fevereiro, o chefe de Estado português reiterou a posição da União Europeia e da Aliança do Tratado do Atlântico Norte (NATO) de funcionarem como “fatores de paz e não de conflito e guerra”, mas também de não reconhecerem os referendos nas regiões conquistadas por Moscovo e que não são reconhecidas pelo Direito Internacional.

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