“O modo como Israel está a desenvolver a sua ofensiva está a provocar enormes obstáculos à distribuição de ajuda humanitária em Gaza”, afirmou o ex-primeiro-ministro português na sua conta na rede social X (ex-Twitter).

Guterres assinalou que o desenvolvimento eficaz das operações humanitárias em Gaza necessita de “segurança, pessoal que possa trabalhar em segurança, capacidade logística e a retoma da atividade comercial”.

O Conselho de Segurança da ONU aprovou na sexta-feira uma resolução para impulsionar o envio de ajuda humanitária na Faixa de Gaza, que vive uma situação nefasta com falta de serviços básicos.

Israel declarou guerra ao Hamas, em retaliação ao ataque de 7 de outubro perpetrado pelo grupo em território israelita, que fez 1.139 mortos, na maioria civis, de acordo com o mais recente balanço das autoridades israelitas.

Cerca de 250 pessoas foram também sequestradas nesse dia e levadas para Gaza, 128 das quais se encontram ainda em cativeiro pelo movimento, considerado uma organização terrorista pela União Europeia, pelos Estados Unidos e por Israel.

A ofensiva israelita por terra, mar e ar já provocou mais de vinte mil mortos, entre os quais oito mil crianças e 6.200 mulheres, e 52.600 feridos, de acordo com números das autoridades locais controladas pelo Hamas, e cerca de 1,9 milhões de deslocados, segundo a ONU.