“O secretário-geral expressa a sua grande preocupação com a segurança dos civis, tanto no sul do Líbano, como no norte de Israel, bem como pelos profissionais da ONU que estão nessas áreas”, afirmou o porta-voz de António Guterres, Stéphane Dujarric, que falava aos jornalistas em Nova Iorque.
Guterres também tomou nota dos esforços do coordenador especial da ONU para o Líbano e da Força de Manutenção da Paz desta organização no Líbano para reduzir as tensões.
De acordo com o seu porta-voz, o antigo governante português considera que não existe uma solução militar que garanta a segurança.
Conforme apontou, a estabilidade da região e o bem-estar dos civis estão em jogo.
Os confrontos no Líbano já provocaram, nos últimos dias, pelo menos, 274 mortos e 1.000 feridos.
O coordenador da ONU para o Líbano, Imran Riza, esteve hoje reunido com o Governo libanês.
A ONU adiantou que o executivo vai ativar um centro de operações de emergência e designar as escolas como abrigos.
Esta terça-feira, os centros educativos públicos e privados também deverão ser encerrados.
Há apenas uma semana, quase 40 pessoas morreram e cerca de 3.000 ficaram feridas quando milhares de dispositivos de comunicação – como ‘pagers’ e ‘walkie-talkies’ — de membros do Hezbollah explodiram, num ataque que o Líbano atribui a Israel.
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