De a acordo com um comunicado divulgado pela ONU, António Guterres aponta para a “necessidade de uma investigação rápida, completa e transparente sobre as circunstâncias da morte” de Jamal Khashoggi.

“Os responsáveis são totalmente responsáveis” pelas suas ações, acrescentou o secretário-geral das Nações Unidas.

Estas declarações vêm após a Arábia Saudita ter reconhecido hoje que o jornalista saudita foi morto no seu consulado em Istambul, na Turquia, durante uma luta, referindo que 18 sauditas estão detidos como suspeitos, anunciou a agência oficial de notícias SPA.

“Investigações preliminares realizadas pelo Ministério Público sobre o desaparecimento do cidadão saudita Jamal bin Ahmad Khashoggi revelaram que discussões, que ocorreram entre ele e as pessoas que se encontraram com ele durante a sua presença no consulado saudita em Istambul, levaram a uma luta com o cidadão, Jamal Khashoggi, que causou a sua morte. Que a sua alma descanse em paz”, refere a agência, citando os procuradores sauditas.

Khashoggi, jornalista saudita residente nos Estados Unidos desde 2017, era apontado como uma das vozes mais críticas da monarquia saudita.

Jamal Khashoggi, 60 anos, entrou no consulado da Arábia Saudita em Istambul no dia 02 de outubro para obter um documento para casar com uma cidadã turca e nunca mais foi visto.