Ricardo Robles e a líder do BE, Catarina Martins, realizaram hoje uma ação de pré-campanha no Mercado de Benfica, em Lisboa, onde distribuíram as propostas eleitorais do partido para a cidade e ouviram as queixas dos eleitores, como o preço das rendas e a falta e o desordenamento do estacionamento.
“As dificuldades são a habitação, o preço das rendas e a dificuldade que têm em pagar o preço das rendas. É a dificuldades de chegar ao mercado, por exemplo, de transportes. A debilidade da rede de transportes em Lisboa é um dos principais problemas e é aí que temos de fazer um grande investimento. E depois têm-nos falado também, neste mês de setembro, do regresso às aulas e das dificuldades que têm em pôr as crianças nas creches”, resumiu Ricardo Robles.
Robles realçou que estes são problemas urgentes, sobretudo porque “há muita gente que quer ficar na cidade, manter-se na cidade e que não quer ser expulsa” para a periferia.
O candidato bloquista lembrou que o PS “há oito anos fez um levantamento e concluiu que essa era uma urgência na cidade”, que precisava “pelo menos de 60 creches”.
“Oito anos depois fizeram 12. É muito pouco. As necessidades continuam a crescer e a oferta é muito escassa. E, portanto, é preciso olhar para estes oito anos de maiorias absolutas do PS em Lisboa e perceber que há tanto para fazer. Tanta coisa que foi prometida e que não foi feita. E, portanto, é preciso ter um vereador na Câmara Municipal de Lisboa que possa fazer esta pressão”, disse o cabeça-de-lista.
Robles realçou que o Bloco terá “os votos que os lisboetas decidirem” e que vai fazer campanha a “falar cara a cara, olhos nos olhos”.
Como adversários nestas eleições autárquicas, marcadas para 01 de outubro, Robles terá Assunção Cristas (CDS-PP), João Ferreira (CDU), Teresa Leal Coelho (PSD), Fernando Medina (PS), Inês Sousa Real (PAN), Joana Amaral Dias (Nós, Cidadãos!), Carlos Teixeira (independente candidato na lista do PDR e do JPP), António Arruda (PURP) e José Pinto-Coelho (PNR).
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