O grupo disse em comunicado que teve como alvo a base de Meron e que usou “um grande número de mísseis”, segundo a agência francesa AFP.

Desconhece-se qualquer reação israelita ao anúncio do ataque.

Nas últimas semanas, Israel tem sido acusado de realizar vários ataques dirigidos contra funcionários do Irão e dos seus aliados na Síria e no Líbano, que apoiam o Hamas, alimentando o receio de um agravamento do conflito.

No sábado, 13 pessoas, incluindo cinco conselheiros da Guarda Revolucionária Iraniana, foram mortas em Damasco num ataque aéreo atribuído a Israel, segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).

A milícia libanesa pró-iraniana disse anteriormente que tinha visado a base de Meron em 6 de janeiro, em represália pela eliminação, atribuída a Israel, do número dois do movimento islamita palestiniano Hamas no Líbano.

A guerra de Israel contra o Hamas, iniciada após um ataque do grupo palestiniano no país em 7 de outubro de 2022, desencadeou uma reação de movimentos anti-israelitas, como o Hezbollah ou os huthis do Iémen.

Desde o ataque do Hamas palestiniano em solo israelita, tem havido uma troca de tiros diária na fronteira israelo-libanesa entre o exército israelita e o Hezbollah.

O Hezbollah visa regularmente as posições do exército israelita na fronteira, em apoio aos palestinianos em Gaza.

Israel retalia bombardeando as infraestruturas e os combatentes do Hezbollah nas zonas fronteiriças.

Na segunda-feira, o número de pessoas mortas por Israel no sul do Líbano ultrapassou as 200, incluindo 147 combatentes do Hezbollah, desde 7 de outubro, segundo uma contagem da AFP.

Em Israel, as autoridades anunciaram a morte de nove soldados e seis civis.