A organização decidiu distinguir a governante por “contrariar o silêncio e a invisibilidade das pessoas LGBTI, ao afirmar-se publicamente como lésbica”, justifica a ILGA em comunicado hoje divulgado.

Recebem também o prémio a ex-secretária de Estado para a Cidadania e Igualdade Catarina Marcelino, pelo envolvimento em políticas de promoção da “igualdade efetiva” das pessoas LGBTI – Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais e Intersexuais.

A 15.ª edição destes prémios contempla ainda a jornalista Rita Porto, pela peça “Já nasceu (mas não sabemos se é menino ou menina)", sobre questões intersexo.

A psiquiatra Zélia Figueiredo, a revista Cristina, a Fundação Gulbenkian, o Museu Nacional de Arte Contemporânea e a Ordem dos Psicólogos Portugueses são também premiadas.

Pela primeira vez, haverá um Prémio Rede Ex Aqueo, atribuído por esta associação de jovens LGBTI e apoiantes ao grupo de estudantes da Escola Secundária de Vagos, pelo movimento de apoio gerado depois de duas alunas lésbicas terem sido “vítimas de discriminação” no estabelecimento de ensino, afirma a ILGA.