A aprovação decorreu com uma maioria 23 votos (membros do Partido Democrata) contra 17 (membros do Partido Republicano).

O passo seguinte passa por uma votação geral na Câmara de Representantes — que é dominada pelos Democratas — onde uma provável maioria simples conduzirá o processo para o Senado.

No entanto, só uma maioria de 2/3 no Senado obrigará a uma demissão de Donald Trump — serão precisos 60 votos em 100 e os Republicanos controlam 53 dos lugares e já se mostraram leais ao Presidente e dispostos a rejeitar as pretensões do Partido Democrata.

De resto, o líder da maioria republicana no Senado, Mitch McConnell, já tinha revelado à Fox News esta quinta-feira, dia 12, que "não há qualquer hipótese de o presidente ser destituído".

Impeachment: "Ninguém está acima da lei, nem mesmo o Presidente dos Estados Unidos". Trump acusado de abuso de poder e obstrução ao Congresso
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Os Democratas abriram uma investigação de ‘impeachment’, no início de outubro, depois de um delator ter revelado que Donald Trump tinha pedido ao Presidente ucraniano para investigar a atividade de Hunter Biden – filho de Joe Biden, ex-vice-Presidente e atual rival político do Presidente — junto de uma empresa da Ucrânia suspeita de corrupção, condicionando ajuda financeira ao anúncio dessa investigação.

Após dois meses de inquérito, os Democratas redigiram dois artigos para destituição, acusando o Presidente de abusar do exercício do cargo e de obstruir o inquérito do Congresso.

Antes de Trump, apenas dois presidentes norte-americanos enfrentaram um julgamento político: Andrew Johnson (1868) e Bill Clinton (1998). Richard Nixon também esteve envolvido num processo semelhante, mas, sem o apoio dos próprios republicanos, renunciou antes da votação no plenário.

* Com agências

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