"A dimensão do incêndio em Vila de Rei atingiu cerca de 3.700 hectares, basicamente floresta, mas também algumas culturas. Neste momento, há ainda algumas casas, umas que arderam totalmente e outras que foram atingidas parcialmente", afirmou Ricardo Aires à agência Lusa.

O autarca realçou que se trata de um balanço muito provisório, visto que os técnicos deste município do distrito de Castelo Branco estão agora no terreno a fazer o levantamento dos prejuízos causados pelo fogo que começou no sábado neste território do distrito de Castelo Branco e que alastrou depois a Mação, já Santarém.

Adiantou ainda que, além da floresta e de habitações, houve muitas alfaias agrícolas, tratores, olivais e medronhais destruídos pelas chamas.

Ricardo Aires explicou que as pessoas estavam a apostar muito no olival e no medronheiro para mudar um pouco a paisagem florestal que, basicamente, era de pinheiro.

"Infelizmente, o que tinha dito há algum tempo veio mais uma vez a acontecer", disse.

O autarca realça a importância do cadastro para a ordenação da floresta.

"Sem ele [cadastro] não vamos conseguir por a nossa floresta ordenada. Quanto mais tarde o fizermos, mais atrasados estamos em relação a outros concelhos".

Apesar da tragédia que voltou a atingir o concelho de Vila de Rei, o presidente do município entende que esta pode ser uma oportunidade para o ordenamento florestal: "É o que eu espero".

Vários incêndios deflagraram no distrito de Castelo Branco ao início da tarde de sábado. Dois com origem na Sertã e um em Vila de Rei assumiram maiores dimensões, tendo este último alastrado, ainda no sábado, ao concelho de Mação, distrito de Santarém, tendo sido dominado na terça-feira.

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