Em resposta a agência Lusa, o organismo referiu que, de acordo, com os registos no ATFCM (Air Traffic Flow and Capacity Management – Gestão de Capacidade e Fluxo de Tráfego Aéreo) não se registaram “atrasos resultantes do fumo causado pelos fogos em Portugal”.
O Eurocontrol remeteu para a NAV, que gere o tráfego aéreo em Portugal, e a quem a Lusa já solicitou mais dados.
Com o grande aumento da temperatura entre quinta-feira e domingo, o país registou centenas de incêndios, destacando-se o fogo que lavra desde sexta-feira na região algarvia de Monchique.
O incêndio rural, que está a ser combatido por mais de mil operacionais, deflagrou no distrito de Faro, e estendeu-se ao concelho vizinho de Silves, depois de ter afetado, com menor impacto, os municípios de Portimão (no mesmo distrito) e de Odemira (distrito de Beja).
Segundo um balanço feito hoje de manhã, há 36 feridos, um dos quais em estado grave (uma idosa internada em Lisboa), e 299 pessoas estão deslocadas e distribuídas por centros de apoio, depois da evacuação de várias localidades.
Outras nove pessoas acamadas estão dispersas por unidades de saúde.
De acordo com o Sistema Europeu de Informação de Incêndios Florestais, as chamas já consumiram 23.478 hectares. Em 2003, um grande incêndio destruiu cerca de 41 mil hectares nos concelhos de Monchique, Portimão, Aljezur e Lagos.
[Notícia corrigida às 19h16. Corrige na informação inicialmente avançada pela agência Lusa de que o fumo tem causado atrasos nos voos]
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