"Acho que era difícil ter havido maior rapidez na mobilização do país e na força com que se mobilizou para estes incêndios de 17 junho. Estar aqui seis meses depois, com 70% das casas ou construídas ou em fase adiantada de obra, significa que houve um trabalho muito grande por parte de todas as entidades", disse António Costa, no final da visita que fez ao concelho de Pedrógão Grande, onde entregou as chaves de três habitações aos respetivos proprietários.

O governante registou ainda aquilo que designou de "capacidade notável" que as populações, empresas e autarcas e a solidariedade do conjunto do país tiveram para o renascer dos dramas vividos.

"Há dramas insuperáveis, mas felizmente há uma capacidade de fazer renascer que é muito importante. E, o que podemos ver nestes concelhos, quer nas empresas, quer nas casas, é uma grande vontade de as famílias se manterem, manterem as suas vidas e fazerem renascer a vida nestes territórios", frisou.

O primeiro-ministro sublinhou ainda que continuará a haver muito trabalho para fazer, mas voltou a realçar que, neste momento, 70% das casas que foram afetadas pelo incêndio de 17 de junho, estão construídas ou em obra.

"Só quatro casas é que ainda estão em fase de projeto. Todas as outras estão numa fase mais adiantada. Há muito trabalho feito e é muito reconfortante ver que tem sido possível reconstruir, e hoje já temos famílias que, felizmente, vão poder passar o natal já nas suas novas casas", disse.

Adiantou ainda que todos os prazos que têm sido dados pelos empreiteiros das obras foram cumpridos, pelo que está otimista em que, nos próximos meses, a fase de reconstrução das habitações esteja concluída.

Contudo, sublinha que, após esta fase de reconstrução, de apoio às famílias, aos feridos e às empresas, há mais trabalho a fazer.

"É preciso que o país nunca esqueça que, depois desta fase da reconstrução, do apoio às famílias, aos feridos e empresas, há um trabalho de fundo muito importante que temos de fazer que se prende com a revitalização do interior e com o reordenamento desta floresta", sustentou.

António Costa considera fundamental que seja feito um trabalho de médio/longo prazo, para que o interior ganhe novamente vida e para que a floresta se torne num fator de riqueza e que haja mais seguranças para todos.

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