A ação é feita em parceria entre o ICNF, a empresa GLSA, que leva até Arganil, distrito de Coimbra, 25 trabalhadores para ajudarem na plantação das árvores, e a Abramud e Sentido Verde, que doou as plantas, disse à agência Lusa o presidente da SOS Arganil, Rodrigo Oliveira.
A reflorestação vai decorrer em baldios geridos pelo ICNF na localidade de Sardal, freguesia de Benfeita, sendo que vão ser plantadas ‘chamaecyparis lawsonianas', uma espécie de cedro, explanou o responsável, realçando que esta árvore é "mais resiliente ao fogo".
Para além desta ação, a associação está já a preparar outra iniciativa semelhante para os baldios de Cepos, também no concelho de Arganil, contando com cerca de mil árvores, entre castanheiros, medronheiros, carvalhos e pinheiros mansos.
Segundo Rodrigo Oliveira, a SOS Arganil ajuda a fazer a ponte entre empresas que estão dispostas a fazer ações de voluntariado ou a doar árvores e interessados na reflorestação dos seus terrenos.
De acordo com o presidente da associação, já há "alguns privados interessados em ceder terrenos para fazer plantações e entidades que vão doar algumas árvores para esse fim", esperando que haja mais ações de reflorestação num futuro próximo.
A SOS Arganil nasceu um dia após os incêndios de 15 de outubro de 2017 e constituiu-se formalmente como associação há cerca de uma semana.
Para além de organizar iniciativas de reflorestação, a associação tem ajudado vítimas do incêndio no concelho, seja com a entrega de bens materiais, seja com ações de voluntariado para a reconstrução de casas, barracões ou currais.
"A 06 de janeiro, entregámos a primeira casa reconstruída no concelho de Arganil", através de uma parceria com uma empresa de Lisboa, sublinhou Rodrigo Oliveira.
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