“De comum acordo, decidimos interromper a nossa relação matrimonial. O nosso compromisso para com os nossos filhos permanece intacto. Dado que se trata de uma decisão privada, pedimos o maior respeito de todos os que nos rodeiam”, segundo um comunicado enviado à agência espanhola EFE em que formalizam a decisão.

Os ex-duques de Palma, que casaram em 04 de outubro de 1997 em Barcelona, não dão mais pormenores sobre os termos em que é feita a sua separação, que tudo indica foi motivada pelas fotografias publicadas na quarta-feira passada em que Urdangarin foi visto de mãos dadas com Ainhoa Armentia, uma colega de trabalho de um escritório de advocacia em Vitória (País Basco).

O casal teve uma grande exposição mediática nos últimos anos, depois de os dois terem sido investigados por desvio de fundos, um processo que ficou conhecido como o caso Noós.

A infanta foi absolvida das suspeitas, mas o marido foi condenado pelo Supremo Tribunal a cinco anos e dez meses de prisão, tendo dado entrada num estabelecimento prisional para cumprir a pena em 2018.

Iñaki Urdangarin, que há um ano, em janeiro de 2021, saiu da prisão em regime de semiliberdade, foi condenado por ter utilizado as suas ligações à família real para ganhar concursos públicos para organizar, entre outros, eventos desportivos, tendo em seguida desviado fundos para a Aizoon, uma empresa que geria em conjunto com a esposa e utilizava para financiar o seu estilo de vida luxuoso.