Residente em Cantanhede, Vítor Ramalho, de 61 anos, possui os cursos geral do Comércio e complementar de Contabilidade e Administração, e frequentou a Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, curso que não completou, “optando antes por seguir a carreira militar”.

Nas anteriores eleições autárquicas, concorreu à Câmara de Aveiro, que foi a única do distrito onde o PNR apresentou candidatura, tendo obtido 0,36% dos votos expressos.

Nessas autárquicas, em 2013, o PNR não apresentou candidatura em qualquer autarquia do distrito de Coimbra.

Atualmente, a sua “atividade principal é dar aulas” de artes marciais, particularmente karaté, disse o próprio à agência Lusa, a 03 de fevereiro, data em que foi anunciada pelo partido a sua entrada na corrida eleitoral de 01 de outubro.

Vítor Ramalho também faz “consultadoria de segurança”, setor a que se dedicou depois de ter deixado a vida militar, à qual esteve ligado, durante cerca de dez anos, como oficial miliciano.

Como instrutor de artes marciais, é “detentor de uma das mais altas graduações em Portugal”, sublinha o PNR, na nota de apresentação do candidato.

“Coimbra já foi capital da zona [Centro], mas neste momento está ultrapassada”, afirmou Vítor Ramalho, salientando que a recolocação da cidade nessa posição será uma das suas preocupações, se for eleito.

Fazer com que a Universidade de Coimbra deixe de “estar de costas voltadas” para a cidade é outro dos objetivos do candidato, que também quer, por outro lado, voltar a dar vida à Baixa – se os centros históricos de outras cidades “têm vida, por que não tem o de Coimbra?”.

Vítor Ramalho quer “conquistar indústrias de ponta para Coimbra” e “criar emprego”, e defende a reativação das linhas ferroviárias dos ramais da Lousã (Serpins-Coimbra) e da Pampilhosa (Coimbra-Figueira da Foz).

O PNR anunciou que também vai apresentar o advogado Miguel Costa Marques, que reside em Coimbra e tem escritório em Santa Comba Dão, à presidência da Assembleia Municipal de Coimbra, e o professor de educação física Jorge Pedro à Junta de Santo António dos Olivais, que é maior freguesia do concelho.

Estas candidaturas surgem igualmente com o propósito de dar “novamente a Coimbra a importância que já teve”.