Ainda de acordo com o Ministério da Saúde iraniano, nas últimas 24 horas contaram-se 312 mortes ligadas à covid-19, fazendo aumentar para 31.346 o número total de mortos da pandemia.
Desde fevereiro, foram infetadas 545.286 pessoas, 80% das quais ficaram curadas, segundo os dados oficiais.
Dos 5.616 novos casos, 2.340 necessitaram de ser hospitalizados, mas o vice-ministro da Saúde, Qassem Janbabai, afirmou hoje que existem “atualmente camas suficientes nos hospitais para os doentes do coronavírus”.
Em declarações transmitidas pela televisão, Janbabai apelou também à população para evitar “o ‘stress’ e a ansiedade”, alguns dias depois de cibernautas terem dito não encontrar camas em hospitais em Teerão para familiares infetados.
A República Islâmica anunciou vários recordes de infeção e mortalidade diária ligados à pandemia desde o início de setembro.
Na terça-feira o governo alertou que a propagação do vírus estava “em alta” em 12 das 31 províncias do país, apelando “à cooperação” dos cidadãos para travar os contágios.
O governo iraniano nunca recorreu ao confinamento para combater a propagação do vírus, numa tentativa de poupar a sua economia já devastada devido às sanções norte-americanas.
Desde o passado dia 10 o uso de máscara é obrigatório nas ruas de Teerão e a medida pode ser alargada a outras províncias.
A pandemia de covid-19, transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro na China, já provocou mais de 1,1 milhões de mortos e mais de 40,8 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço da agência France Presse.
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