Em comunicado, o ministério denuncia "a violação flagrante da soberania" do Iraque e indica ter "convocado o embaixador no Iraque da República Islâmica do Irão" para "lhe comunicar os protestos do governo sobre os ataques com mísseis" que causaram "perdas materiais" e "danos em instalações civis e habitações particulares".

A Guarda Revolucionária iraniana disse hoje que lançou mísseis contra um alvo no Curdistão iraquiano apresentado como um "centro estratégico" de Israel, o que as autoridades locais curdas negam.

Israel ainda não reagiu às acusações do Irão e as autoridades do Curdistão iraquiano afirmam que os disparos tinham como alvo o consulado norte-americano em Erbil, capital desta região autónoma do norte iraquiano, tendo provocado dois feridos no bairro.

"Doze mísseis balísticos" foram disparados "do exterior das fronteiras do Iraque, mais precisamente a partir do leste", indicaram as autoridades curdas.

Os disparos ocorreram numa altura em que as negociações para relançar o acordo de 2015 sobre o programa nuclear iraniano estão suspensas, após exigências de Moscovo.

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