O ataque aconteceu "entre sábado e domingo" numa base subterrânea no centro de Gaza, perto do campo de refugiados de Nuseirat, declarou o porta-voz militar, Daniel Hagari, numa conferência de imprensa.
"A base era utilizada por dois altos cargos da organização", entre eles Marwan Issa, número dois das brigadas Ezzedine al Qassam.
Issa é o braço-direito de Mohammed Deif e "um dos organizadores do massacre de 7 de outubro", segundo Israel.
Em dezembro, a União Europeia incluiu Deif e Issa na sua lista de sanções a pessoas ou organizações implicadas em atos "terroristas".
"Continuamos a avaliar os resultados do bombardeamento e ainda não recebemos a confirmação definitiva", declarou Hagari durante o anúncio, realizado no primeiro dia do ramadão, o mês sagrado para os muçulmanos.
No início de janeiro, um ataque nos subúrbios do sul de Beirute matou Saleh al Aruri, um dos fundadores das brigadas Ezzedine al Qassam e que era então subcomandante da ala política do Hamas.
Um funcionário de defesa dos Estados Unidos afirmou que esse ataque foi realizado por Israel.
A guerra foi desencadeada pelo ataque de 7 de outubro, no qual combatentes islamistas palestinianos mataram 1.160 pessoas no sul de Israel, segundo um balanço da AFP baseado em números oficiais israelitas.
O Hamas também sequestrou perto de 250 pessoas. Israel acredita que 99 continuam retidas em Gaza e que 31 morreram em cativeiro.
Em resposta, Israel prometeu "aniquilar" o Hamas e lançou uma ofensiva militar que já deixou mais de 31.000 mortos na Faixa de Gaza, segundo o Ministério de Saúde do território, governado pelo movimento islamista desde 2007.
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