O ministério tinha indicado antes que Mandelblit anunciaria se acusava ou não Netanyahu ainda hoje, quando o parlamento foi encarregado pelo presidente Reuven Rivlin de encontrar um chefe de governo, depois de Benjamin Netanyahu e do seu rival Benny Gantz terem falhado nas suas tentativas de formar um executivo na sequência das eleições de 17 de setembro.

Netanyahu negou sempre o seu envolvimento nos três casos, alegando que as investigações fazem parte de uma vingança política e de uma “caça às bruxas”, que inclui a esquerda, os media e a polícia.

“Não haverá nada porque não houve nada”, disse Netanyahu no início do ano.

A decisão surge após três anos de investigações, numa altura em que os políticos israelitas não conseguem chegar a acordo para uma coligação governativa maioritária após duas eleições.