"Após repetidas recusas das autoridades de Malta em nos permitir desembarcar as 265 pessoas resgatadas e que estão a bordo do Open Arms, a Itália confirmou um porto seguro para nós, Porto Empedocle, na Sicília, um destino a que chegaremos em algumas horas", disse uma porta-voz da organização não-governamental (ONG).

Os resgatados aguardavam há quase quatro dias no navio humanitário espanhol que um país europeu autorizasse um porto onde pudessem desembarcar, com frio e as más condições do tempo no mar.

O barco da ONG catalã resgatou 169 pessoas no Mediterrâneo no dia 31 de dezembro e outras 96 no dia 02 de janeiro.

Entre os resgatados há pelo menos catorze mulheres e 63 menores, seis destas crianças, sendo que quarenta viajavam desacompanhados.

O navio esteve nas últimas horas perto das águas da ilha italiana de Lampedusa (sul), de onde se aproximou para se proteger das más condições no mar.

O segundo grupo deixou a cidade líbia de Zuwarah em 31 de dezembro, enquanto o primeiro grupo partiu da cidade líbia de Sabratha, a cerca de 60 quilómetros de Trípoli, na manhã de 30 de dezembro.