Foram duas informações que caíram em catadupa. Primeiro, a confirmação de que o aumento de número de mortes, derivadas da infeção por Covid-19, ultrapassou a centena - chegou às 107 -, depois de serem anunciados mais de três mil casos em Itália. Mais tarde, o anúncio das autoridades italianas de que as escolas e universidades irão fechar de cinco a 15 a de março.

“A decisão não foi fácil, mas foi tomada como medida de precaução”, disse em declarações aos 'media' a ministra da Educação, Lucia Azzolina.

Antes, o governo de Itália já tinha afirmado que se preparava para fechar cinemas, teatros e cancelar ou reagendar eventos por todo o país devido ao surto do novo coronavírus no país.

As escolas e universidades já estão encerradas há 13 dias nas regiões do norte mais atingidas pela epidemia e abrangidas pelas medidas de exceção, em particular no Veneto e Emília-Romanha, as mais afetadas pela epidemia de Covid-19 que já provocou mais de 2.000 contágios e 79 mortes em Itália.

Hoje, o ministro dos Desportos, Vincenzo Spadafora, admitiu que o Governo poderá ordenar que os jogos profissionais de futebol e outras atividades desportivas decorram à porta fechada.

Portugal tem mais um caso confirmado de Covid-19, elevando para seis o número de casos confirmados, revelou hoje a Direção-Geral da Saúde (DGS).

O surto de Covid-19, detetado em dezembro, na China, e que pode causar infeções respiratórias como pneumonia, provocou cerca de 3.254 mortos e infetou mais de 95 mil pessoas em 78 países, incluindo seis em Portugal.

Das pessoas infetadas, cerca de 51 mil recuperaram.

Além de 2.981 mortos na China, há registo de vítimas mortais no Irão, Itália, Coreia do Sul, Japão, França, Hong Kong, Taiwan, Austrália, Tailândia, Estados Unidos da América e Filipinas.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou o surto de Covid-19 como uma emergência de saúde pública internacional e aumentou o risco para “muito elevado”.