“Mais uma vez, a Itália escolheu estar ao lado da liberdade das nações e do respeito ao direito internacional, com o objetivo de alcançar, em linha com a posição assumida pela NATO e pelos aliados da União Europeia, uma paz justa e duradoura”, afirmou o ministro da Defesa italiano, Guido Crosetto.
O decreto-lei, que prorroga até ao final de 2024 a ajuda militar à Ucrânia na guerra desencadeada pela invasão russa em fevereiro de 2022, necessita de ser aprovado pelo Parlamento.
“Gostaria de salientar que não existe qualquer problema político no apoio à Ucrânia no âmbito da maioria governamental, que tenciona respeitar o papel e o controlo do Parlamento”, acrescentou Crosetto.
A decisão foi tomada por iniciativa do ministro da Defesa, do ministro dos Negócios Estrangeiros, Antonio Tajani, do ministro da Economia e Finanças, Giancarlo Giorgetti e, segundo Crosetto, “com o apoio de todo o Governo”.
“O prolongamento do conflito entre a Rússia e a Ucrânia, num cenário internacional agravado pela crise do Médio Oriente e pela guerra entre Israel e o Hamas, exige que o governo de Meloni faça uma escolha de coerência e apoio e, portanto, de uma extensão da ajuda à Ucrânia, de acordo com os compromissos internacionais assumidos pela Itália na UE e na NATO”, acrescentou.
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