Em declarações à SIC, o antigo presidente do Boavista, João Loureiro, que tinha viajado para o Brasil no mesmo avião, assegurou ser completamente alheio à situação e afirmou que continua no Brasil à espera de ser ouvido pelas autoridades.

O avião privado partiu de Tires com cinco pessoas — três tripulantes e dois passageiros  e, de acordo com a SIC, dirigiu-se a São Paulo depois de realizar escalas em Cabo Verde e Salvador.

O filho de Valentim Loureiro justificou que foi ao Brasil devido a uma proposta de uma empresa que o queria contratar como consultor para possíveis investimentos.

O caso foi conhecido na semana passada, depois de a Polícia Federal do Brasil anunciar a apreensão de meia tonelada de cocaína escondida num avião particular que se preparava para descolar da pista do Aeroporto Internacional de Salvador com destino a Portugal.

A droga foi encontrada durante uma inspeção ao avião, que se encontrava na pista do Aeroporto Internacional de Salvador, realizada por agentes da Polícia Federal.

A apreensão só foi possível porque o piloto da aeronave particular comunicou à torre de controlo que os seus comandos de voo indicavam algum tipo de problema de funcionamento.

Após o alerta, os mecânicos que foram ao avião para verificar o problema descobriram parte da droga e reportaram à Polícia Federal.

“Com o apoio de especialistas criminais federais e cães treinados para detetar drogas da Polícia Civil, foram encontrados na aeronave outros esconderijos onde estava o resto da droga”, informou a Polícia Federal aquando da apreensão.

As autoridades locais tinham divulgado que o avião particular já tinha recebido autorização para descolar da cidade de Salvador.  No entanto, o Governo português afirmou mais tarde que rejeitou o pedido de autorização dessa aeronave para viajar para o território nacional.

Porém, o Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) esclareceu à Lusa, através de um comunicado, que "o pedido de autorização para a viagem na aeronave em apreço foi indeferido pelo MNE".

A droga tinha sido dividida em comprimidos marcados com logotipos de marcas desportivas famosas.

A aeronave onde foram encontrados os 500 quilos de cocaína pertence a uma empresa privada que oferece serviços de transporte aéreo.

Os três tripulantes e dois passageiros da aeronave foram levados à superintendência da Polícia Federal em Salvador para prestar depoimentos.

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