Questionado pelos jornalistas se discutiu os ativos numa reunião com o Presidente francês em França e se foi alcançado um acordo sobre a forma de os utilizar, Joe Biden disse “sim, sim”.

O encontro com a imprensa seguiu-se a uma visita ao cemitério de Aisne-Marne, nos arredores de Paris, para homenagear os soldados norte-americanos que morreram durante a Primeira Guerra Mundial.

Durante a cerimónia, Joe Biden aproveitou a oportunidade para defender o trabalho da NATO e afirmou que hoje é importante “reforçar as alianças” e “fortalecer” a união transatlântica.

Este possível acordo com a França surge duas semanas depois de os ministros das finanças do G7 (países mais industrializados) se terem reunido em Itália para discutir a forma de utilizar os ativos russos congelados para apoiar a Ucrânia.

Na reunião, os EUA terão proposto utilizar as receitas dos ativos russos congelados sob a forma de um empréstimo.

Apesar dos progressos registados nessa reunião, as potências não chegaram a acordo sobre o eventual quadro jurídico ou o montante a atribuir, tendo qualquer decisão sido adiada para os líderes do G7.

O G7 congelou cerca de 300 mil milhões de dólares em ativos russos, a maioria dos quais na Europa, pouco depois de Moscovo ter invadido o país vizinho em fevereiro de 2022.