“O regime terrorista de Moscovo tem de sentir que a comunidade internacional não vai fechar os olhos ao assassínio de civis ucranianos e à destruição das infraestruturas críticas da Ucrânia”, afirmou em comunicado Dmytro Kuleba.
O ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano pediu aos parceiros drones de combate e mísseis com um alcance de mais de 300 quilómetros.
Propôs também que os ativos russos congelados pelas sanções sejam utilizados para cobrir os custos das necessidades ucranianas e que se ponha termo a todos os contactos com os diplomatas russos.
Kuleba reagia assim ao ataque de mísseis russos contra Kiev e Kharkiv, que matou pelo menos quatro pessoas e feriu mais de 70, segundo anunciaram hoje as autoridades ucranianas.
O presidente da câmara da capital, Vitali Klitschko, informou no seu canal Telegram que uma das vítimas – uma mulher de 86 anos – residente num dos edifícios de apartamentos atingidos por fragmentos de mísseis abatidos, morreu na ambulância.
Pelo menos 27 pessoas foram hospitalizadas.
Foi um dos ataques mais poderosos contra a capital, Kiev, onde o ‘raid’ aéreo durou quase seis horas, disse o chefe da administração militar da cidade, Sergei Popko, no seu canal Telegram.
De acordo com esta fonte, as forças russas lançaram cerca de 20 drones iranianos Shahed contra a capital ucraniana e, em seguida, mais de uma dúzia de bombardeiros estratégicos Tu-95MS lançaram mísseis de cruzeiro Kh-101/Kh555Kh-55 em grupos e ondas.
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