“Estou convicto de que esta visita será frutífera e dará um novo impulso ao desenvolvimento saudável e estável das relações sino-russas”, disse o líder chinês, citado pelas agências de notícias russas, ao chegar no aeroporto da capital russa.
Xi descreveu Pequim e Moscovo como “bons vizinhos” e “parceiros confiáveis”.
Nesta que é a sua primeira visita à Rússia desde 2019, Xi Jinping foi recebido na pista do aeroporto de Vnukovo, em Moscovo, pelo vice-primeiro-ministro russo, Dmitry Chernychenko, antes de ouvir os hinos russo e chinês tocados por uma orquestra militar e diante de uma guarda de honra.
Segundo o líder chinês, a China está “pronta para se posicionar firmemente ao lado da Rússia” a favor do “multilateralismo genuíno” e da “multipolaridade no mundo”.
Xi Jinping, cujo país adotou uma posição crítica em relação ao mandado de detenção contra o Presidente russo, Vladimir Putin, emitido na sexta-feira passada pelo Tribunal Penal Internacional (TPI), enfatizou que Moscovo e Pequim “são guardiões de uma ordem mundial baseada no direito internacional”.
“Durante os últimos 10 anos, as relações bilaterais foram fortalecidas e desenvolvidas com base nos princípios da não adesão, do não confronto e do não alinhamento contra terceiros, criaram um exemplo de relações interestatais baseadas no respeito mútuo, na paz coexistente e na cooperação mutuamente benéfica”, frisou.
E prosseguiu: “Espero que durante a visita possa trocar opiniões em detalhes sobre as relações bilaterais e sobre importantes questões regionais e internacionais”.
Nesta visita oficial de três dias, Xi terá hoje uma reunião informal com o seu homólogo russo, Vladimir Putin, antes de negociações mais formais na terça-feira.
Os dois líderes vão discutir em particular o plano proposto no mês passado por Pequim para resolver o conflito na Ucrânia, visto com ceticismo pelo Ocidente, mas que as autoridades ucranianas admitiram estar disponíveis para discutir.
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