“Acho que com o ‘desgoverno’ que o Brasil foi submetido durante todos estes anos, nós teremos que trabalhar o dobro para recuperar. Eu estou feliz porque em todos os governos do Brasil nunca teve tantas mulheres ministras”, afirmou Lula da Silva, ao lado de duas das mulheres indicadas, Marina Silva e Sónia Guajajara, que tomarão posse como ministras do Meio Ambiente e dos Povos Indígenas, respetivamente, em 01 de janeiro de 2023, juntamente com o futuro chefe de Estado e restantes ministros.
“Nós vamos ter uma mulher presidente da Caixa Económica Federal e uma mulher presidente do Banco do Brasil”, acrescentou, numa cerimónia na capital brasileira para anunciar a composição da sua equipa ministerial.
Ao todo, o futuro Presidente brasileiro escolheu 11 mulheres para o seu executivo, composto por 37 pastas.
A antiga candidata presidencial Marina Silva regressa ao Ministério do Meio Ambiente, que já ocupou entre 2003 e 2008, sob a Presidência de Lula da Silva, enquanto Simone Tebet, terceira classificada na primeira volta das presidenciais e apoiante de Lula da Silva na segunda volta, vai chefiar o Ministério do Planeamento e Orçamento. A líder indígena Sónia Guajajara, que surgiu de cocar, adorno típico, vai liderar o Ministério dos Povos Indígenas.
No anúncio realizado hoje, Lula da Silva indicou o general Gonçalves Dias para o gabinete de Segurança Institucional; Paulo Pimenta para a Secretaria de Comunicação; Carlos Favaro para o Ministério da Agricultura e Pecuária; Waldez Góes para o Ministério da Integração de Desenvolvimento Regional; André de Paula para o Ministério da Pesca; Carlos Lupi para o Ministério da Previdência, Jader Filho para o Ministério das Cidades e Juscelino Filho para o Ministério das Comunicações.
Também foram nomeados Alexandre Silveira para o Ministério das Minas e Energia; Paulo Teixeira para o Ministério do Desenvolvimento Agrário; Ana Moser para o Ministério do Desporto; Daniela Sousa Carneiro para o Ministério do Turismo e Renan Filho para o Ministério dos Transportes.
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