Nicolás Maduro reagiu assim às alusões de Trump à Venezuela no seu discurso na Assembleia-Geral das Nações Unidas, classificando o país como estando “à beira do colapso total”, com o presidente norte-americano a referir que estão prontos a dar mais passos se Maduro “persistir no seu caminho de impor um regime autoritário”.
O Presidente venezuelano, no final de uma marcha anti-imperialista em Caracas, pediu ao norte-americano que “engula as suas palavras de ódio e de guerra”, acrescentando que Trump “vai passar à história” e que a “revolução bolivariana sempre permanecerá” e que ele “continuará a comandar”.
Maduro considerou que as declarações de Trump, segundo a sua interpretação, significam uma ameaça de morte à sua pessoa.
“A ameaça que foi feita hoje e ontem [terça-feira] por Donald Trump, posso interpretá-la correta e exatamente e quero dizer às pessoas: Donald Trump ameaçou matar o Presidente da República Bolivariana da Venezuela”, disse.
Por outro lado, Nicolás Maduro descreveu como o “jantar Judas” a reunião realizada em Nova Iorque pelos presidentes da Colômbia, Juan Manuel Santos, do Panamá, Juan Carlos Varela, do Brasil, Michel Temer, e a vice-presidente argentina, Gabriela Michetti, com Trump.
Para Maduro, esses líderes encontraram-se para “receber as ordens do diabo”.
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